quarta-feira, 11 de abril de 2012

Exoplastia uma plástica sem dor??

Por muitos anos, atribuiu-se aos peelings fenólicos inúmeros aspectos negativos referentes a sua toxicidade. Esta fama deveu-se, ao uso da fórmula clássica de fenol com máscara oclusiva, que data dos anos 60. A utilização desta fórmula apresentava inúmeros inconvenientes, tais como a necessidade de estrutura hospitalar para a sua realização, centro cirúrgico, anestesia geral, monitorização cardiológica, hidratação reforçada, internação, medicamentos pós peeling, etc.
    Além disso, muitas vezes, o resultado era aquém das expectativas, sem falar nos altos custos e efeitos in desejáveis, tais como dor, discromias, mosaicos etc. Entretanto, a verdade sempre foi gritante, o fenol é o agente de peeling que apresentava, e ainda apresenta, incontestavelmente, os mais exuberantes resultados, tanto em termos de qualidade e reorganização do colágeno, como em termos de retração da pele, não havendo até o momento, nenhum outro agente que o supere na remoção das rugas e no tratamento do envelhecimento cutâneo.
     Após anos de estudos diversos países incluído o Brasil vem desenvolvendo novas tecnologias de peeling que diminuem a agressividade tóxica na pele. Essa diminuição de sua toxicidade se deve ao peleling  de fenol com máscara, conjugado a outros agentes queratolíticos potencializadores e substâncias moduladoras de sua absorção primária. Por outro lado, estes peelings modernos não requerem estruturas hospitalares para a sua realização. A técnica já tem grande aceitação em países como: EUA, Rússia e Coréia do Sul.
     O procedimento é ambulatorial e indolor, não requerendo anestesia ou internação, assim como antibióticos, anti-inflamatórios, no pós-peeling. Outra característica destes peelings é o seu autocontrole, ou seja, são “auto-stop” na derme superficial, sexta camada da pele, que é o nível ideal destes peelings profundos.
     Outra diferença fundamental em relação ao processo antigo, é que este método é totalmente aberto, não necessitando de máscara oclusiva de esparadrapo, o que representa conforto para o paciente. E o resultado é extraordinário. Damos o nome de exoplastia, a uma “plástica  externa” sem cortes. Trata-se de um peeling, aquela técnica que faz o rosto descamar inteiro para depois nascer uma nova sem manchas e rugas.
      A dermatologista Zeisa Hohl diz que o tratamento trás bons resultados, e tem diferenças cruciais dos tratamentos antigos e comenta: “No início do ano, o programa Mais Você mostrou o avanço da técnica de peeling feita à base de fenol. Essa técnica era bem agressiva, mas de resultados surpreendentes no rejuvenescimento facial. No entanto, o tratamento está sendo aperfeiçoado e se tornando cada vez menos agressivo”.

 BOX1: FIQUE POR DENTRO!

         EXOPLASTIA ORTODÉRMICA: tratamento cutâneo, no qual é aplicado sobre a pele um gel de poliuretano, silicone e peptídeos, que promove a sustentação externa das estruturas da pele. Após aplicado, o gel forma uma espécie de filme tensor aderente, que atua como um "exoesqueleto" mantendo as estruturas faciais estabilizadas e ajudando na recuperação da pele e nos resultados do tratamento.
BOX2: 
QUEM PODE FAZER PEELING: Pessoas que possuem pele de branca à morena. Mulatos e negros não podem fazer esse tratamento porque podem ter hipocromia (pele mais clara), pessoas com psicopatias neuróticas ou psicóticas, em diabéticos descompensados, em gestantes ou mulheres que estejam amamentando, em pacientes que usaram isotretinoína oral (roacutan) há menos de um ano, nefropatas, cardiopatas, hepatopatas, pacientes com distúrbios de coagulação, etc. Alerta a médica zeisa hohl.  Não faça nada sem procurar  seu dermatologista e  saber  todos  os  pós  e contras  do   tratamento completa a dermatologista.

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